Nestes capítulos há instruções mais específicas quanto a seriedade das ofertas ao Senhor. Paramos para refletir agora se hoje não somos mais tão sérios com as coisas de Deus. Haviam tantos detalhes a serem seguidos, como a roupa suja do sacerdote, que não poderia continuar seus afazeres com as vestes cheias de sangue do animal sacrificado. Isso nos lembra que ao entrar na Casa de Deus (igreja) ou na presença do Senhor, não devemos estar vestidos de qualquer maneira. Mostrar à Deus que Seu encontro conosco é extremamente importante, deve começar com a preparação para ir a igreja (Lv 6:10-11): banho, cabelos penteados, roupas limpas e passadas, sapatos limpos, ou seja, sua melhor vestimenta e seu corpo em melhor estado. Isto não quer dizer que um mendigo não poderá entrar na presença de Deus por estar sujo, ou um crente fiel que não teve tempo de passar em casa após o trabalho, mas preferiu ir direto para igreja ao encontro de Cristo. Quer dizer que se você tem tempo, e tem uma roupa bonita, porque ir todo sujo e mal vestido ao seu encontro com Deus? (E isto é somente a respeito do externo, o interno é outro assunto). Podemos até pensar, se não há sacrifício se sangue hoje, porque me purificar tanto assim? Ora, Deus nos deixou a história e a moral dela mesmo após a vinda de Jesus. Cristo pagou o preço dos nossos pecados com seu próprio sangue, morrendo na cruz, o sacrifício mudou apenas no físico, pois o sentido é o mesmo: entregar o melhor ao Senhor, como mostrado na Bíblia nos capítulos anteriores.
Em relação ao ser humano interior, que deve ser limpo também, entregar um tempo do nosso dia ou do nosso descanso para buscar comunhão com o Pai, em meditações na Palavra e/ou jejum, é um sacrifício, pois deixamos de fazer algo superficial, para nos lavarmos pedindo perdão pelos pecados e assim nos enchermos com Seu Espírito Santo através da própria presença de Deus, ou seja, um encontro com Ele em casa, no íntimo (só você e Deus).
Na antiga Israel, o fogo do altar não era apagado (Lv. 6:12-13). Outro detalhe a acrescentar na nossa vida: diariamente, o fogo deve ser alimentado. A comunhão com Deus é como o fogo que nunca pode morrer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário