sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Deuteronômio 17 - 18

     As leis e pequenas exortações retornam no livro de Deuteronômio. O castigo para os idólatras é um dos mais relatados, pois bate de frente com o 1º mandamento que diz "Não terás outros deuses diante de Deus" (Ex 20:2). É  a partir da adoração a outros deuses que surgem outros pecados, pois ou adora ao Pai da verdade ou ao mundo com o Pai da enganação. Deus abomina práticas de mágica e afins, pois o homem deve depender de Deus e não de si mesmo. Quando o homem manda em sua própria vida, no final, ou no meio mesmo, acaba se destruindo ou destruindo alguém.
     A feitiçaria faz parte do jogo do inimigo. São práticas ocultistas que fogem totalmente do padrão de Deus. Satanás é o dono da adivinhação, magia, necromancia, numerologia, astrologia, tarôs e outras práticas. A palavra de Deus é clara quanto a esses trabalhos, "pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor" (18:12a).
     O povo separado por Deus deveria obedecer e se manter puro. O Senhor é o dono do futuro e já tinha previsto vários acontecimentos. A idolatria do povo de Israel foi uma delas, do qual obtiveram seu castigo. Mas outra coisa Deus já havia visto visto, que seria inevitável. O povo iria querer um rei, para se igualar as outras nações, vejam só! (17:14-15). Deus gostaria de atender ao pedido, mas no tempo certo. Ele estava preparando um rei cujas regras para governar deveriam atender dos versículos 15 ao 20. Deus estava preparando essa pessoa. Seria perfeito se o povo estivesse pronto a esperar. As vezes Deus entrega um pedido insistente só pra nos ensinar a esperar, pois se fosse no Seu tempo, não traria problemas. Eles não estavam prontos para ter um rei. A infidelidade do povo fez com que Israel perdesse algumas batalhas e guerras, mas a incredulidade de alguns reis do povo, fizeram com que o posso fosse quase destruído.
     As promessas de Deus se cumprem, basta esperar. Ele prometeu levantar um profeta no meio do povo para repassar as palavras do próprio Deus (18:15-22). E de fato se cumpriu. Deus é justo e perfeito, e ao Seu tempo tudo se completa.
     Então aguardemos a realização das promessas de Deus, descansando em Suas mãos.

Deuteronômio 15 - 16

     Eu já me perguntei muitas vezes porque temos na Bíblia estas inscrições, de Festas e sacrifícios, do qual não "fazemos parte". A resposta mais obvia é que isto é a história da humanidade, o início da igreja de Deus. Serve para compreendermos porque somos assim hoje (de maneira geral), para que também entendamos e conheçamos um pouco da mente do Deus que servimos, sua personalidade e seu plano para salvação do homem.
     Os sacrifícios eram apenas sinais de que um dia um sacrifício único, e bem maior, marcaria o fim da separação entre o povo e Deus (até então para tudo, se precisava da intervenção do sacerdote). As festas eram para lembrança do passado tortuoso em que viveram, do qual Deus os tirou.
     Nos nossos dias temos outros meios instituídos por Deus, para lembrança do nosso passado, presente e futuro, como a Santa Ceia. Não é errado comemorar as Festas do Velho Testamento, pois foi por meio do povo israelita que hoje conhecemos a Deus. É importante lembrar daquilo que Deus fez por nós para nos ligar novamente a Ele. Seu plano é bem maior do que pensamos e não caberia nesse texto. Mas só de sabermos que Ele deu seu único filho em sacrifício pela humanidade, tola e sem compaixão, mostra o grande amor que Ele tem por nós. Então por que é tão difícil demonstrarmos o nosso por Ele?


Deuteronômio 14

     Este capítulo nada mais é do que uma revisão das ordens de Deus. a abstinência de algumas carnes para o povo de Israel era para diferenciação de cultos pagãos, como cozer o cabrito no leite de sua mãe (também uma referência a vida e morte, pois o leite dá a vida e se cozido junto, sua mãe estaria participando de sua morte - uma profanação a vida), entre outros motivos, como a proteção à saúde das pessoas, pois alguns animais poderiam trazer doenças sendo ingeridos.
     Nação santa e diferenciada é o que Deus planejou para seus filhos. Hoje nós sabemos muito bem quais animais podemos comer e em qual quantidade, para que tenhamos saúde plena. Algumas religiões ainda não permitem comer esses animais descritos, mas os cristãos sabem que depois da morte de Cristo, as leis velhas foram quebradas e tudo se fez novo.
     Neste século, comparando com o Velho Testamento, tem-se visto muitas mudanças culturais e novas práticas religiosas, envolvendo animais. O importante agora não é a comida em si, mas mostrar ao mundo o valor da vida. Pois mais vale a vida do que pequenas regras e rituais. Digo isto, porque ainda são praticadas atrocidades com animais e sacrifícios não necessários. O sacrifício final já foi feito. Jesus transformou, pela ordem direta de Deus, todas as leis do Velho Testamento em apenas 2 no Novo Testamento: 1- Amar a Deus sobre todas as coisas; 2- Amar ao próximo como a nós mesmos. Ou seja, o resumo da vida cristã:
     - Não terás outros deuses = amar a Deus;
     - Não mentir, roubar, dizer falso testemunho = amar a Deus e ao próximo;
     - Não cobiçar, invejar = amar ao próximo;
     - Não tomar o nome de Deus em vão = amar a Deus;
     - Guardar um dia da semana para descanso e dedicação a Deus = amar a Deus;
     - Honrar pai e mãe = amar ao próximo;
     - Não adulterar = amar ao próximo.

     Mais importante que o não comer, é o servir a Deus sobre todas as coisas. Jesus dá prioridade à vida e veio mostrar o lado de Deus que defende ela. Pois se uma vaca cai no buraco, quem vai esperar pra tirá-la no outro dia? Sinto dizer, mas o domingo seria para se livrar da carcaça! Ou quem não comeria o que encontrasse quando tivesse fome, seja porco, coelho ou um camelo? A vida de alguém vale mais do que regrinhas. Vivemos em um tempo agraciado por Deus, pois não precisamos passar por tais leis.
     O sucesso de uma vida que agrada a Deus hoje, é um coração puro e sincero que está pronto para dar sua vida em nome de Cristo. E pode ter certeza que no Livro da Vida só tem camarada assim!