quinta-feira, 25 de abril de 2013

Números 21

     Voto. Do vs 1 ao 3, conta a grande vitória de Israel sobre os cananeus. O voto, ou seja, compromisso feito com Deus, garantiu que os prisioneiros fossem libertos e que obtivessem a vitória. Quando pedimos algo ao Senhor e oferecemos uma coisa em troca, um jejum, uma oferta, um serviço, ou qualquer outra coisa, devemos cumprir, pois se Deus foi fiel ao nos dar o que pedimos, devemos, sim, ser fiéis de igual. Do contrário, aquilo que poderia ser benção se torna maldição. Também devemos ter em mente, que não podemos fazer as coisas para o Senhor somente esperando algo em troca. O serviço, oferta, jejum, deve ser por amor e para buscar a santidade em estreitamento íntimo entre nós e Ele.
      Murmúrio. Então novamente o povo abre a boca para reclamar (vs 4-9). Podemos tirar deste pequeno trecho, mais uma lição sobre falar demais. Deus em Sua infinita misericórdia, tornou a perdoar o povo, porém de uma forma diferente. Eles teriam que ir até o perdão. Aqui podemos fazer uma analogia em relação a Cristo (Jo 3:14-15). Quando Deus mandou que se erguesse uma serpente de metal em haste, estava pensando em Jesus sendo erguido em cruz para perdão dos pecados, ou seja, da mesma maneira que o povo olhava para a serpente e era curado da ferida do animal, quando Cristo fosse crucificado no madeiro, aquele que olhasse para a cruz tanto naquele tempo, quanto hoje reconhecendo seus pecados, estaria salvo da morte, da picada do pecado.
     A Bíblia é perfeita, ela se completa em todos os sentidos. Tudo o que era no Velho Testamento, ainda é no Novo Testamento. Jesus se sacrificou por nossa vida. Ele nos salvou da morte pelo veneno do pecado. Hoje, quem olha para a cruz e crê, é liberto do pecado e ganha a vida eterna.


quarta-feira, 3 de abril de 2013

Números 19 - 20

     E novamente a congregação de Israel foi rebelde! Mas, o Senhor, sublime como é, ainda se santificou para que todos pudessem ver Sua glória (Nm 20:13). Eu acredito que mais para frente da história deste povo, Deus se cansou de tanta ingratidão. Por várias vezes, Deus demonstrou Seu poder e santidade, mas a cada adversidade, o povo salvo das mãos mal-feitoras do Egito, reclamava e pendia a voltar para escravidão. Mas afinal, qual era o problema desse povo? Já não bastava a proteção e provisão de Deus, eles queriam mais conforto. Ora, Deus estava ensinando o povo no deserto. Aquele tempo de caminhada, era para renovo, ensinamento e limpeza espiritual. Deveriam esperar no Senhor e serem humildes.
     O que aprendemos e podemos carregar em nossa bagagem cristã em relação a esta história é que se estamos no deserto, devemos ser pacientes e esperançosos em Deus! O deserto é para nos moldar!
     Se passa por este caminho, onde pensa não estar vendo nada na direita, nem na esquerda, a frente ou atrás além de areia e sol quente, confia em Deus, entrega seu caminho e tudo Ele fará (Sl 37:5). Quando pede água reclamando, Deus dá, porém a vitória não chegará, assim como todo aquele povo que reclamou mas bebeu da água, não entrou em Canaã, pois foram morrendo pelo deserto (Nm 20:12).

Números 17 - 18

Rebelião - Desobediência Obstinada

     "A rebelião assume muitas formas e tem resultados e consequências largamente variados. As raízes da rebelião, entretanto, permanecem as mesmas: pecado ou obstinada desobediência. Um espírito rebelde é aquele que não agrada a Deus. Moisés registra isso ao descrever a atitude de Corá desviando-se do senhor. Corá e outros filhos de Levi foram muito longe ("basta-vos, filhos de Levi", Nm 16:7). Em vez de confiar no Senhor e em sua soberania e justiça, tentaram agir de acordo com seus próprios desejos. Criam mais em si mesmos e em suas próprias forças do que em Deus.
     A rebelião pode ser diretamente contra Deus, contra os pais, contra a lei ou contra a igreja. Em última análise, entretanto, toda rebelião é contra Deus, no sentido em que viola seus padrões estabelecidos de autoridade. Corá e seu grupo não estavam apenas em rebelião contra Moisés e Arão, mas contra o Senhor Deus (Nm 16:11,30).
     A rebelião sempre envolve inveja de alguém ou de alguma coisa - de uma posição, salário, amigo, parente ou mesmo do cônjuge. Corá invejava a autoridade que Deus havia dado a Moisés e a Arão (Nm 16:3). Isso o levou à uma atitude de rebeldia e finalmente à morte (Nm 16:32). Devemos guardar cuidadosamente nossos corações e nossas mentes em cada decisão que tomamos e em cada objetivo que tentamos atingir, perguntando-nos se estamos honrando a Deus ou lutando para exaltar e agradar a nós mesmos".
A Bíblia da Mulher



Números 15 - 16

     Uma prova de que com Deus e Suas leis não se brincam, nem se desobedecem está em Números 15:35-36. O Seu povo deveria ser eternamente grato a Deus por Ele tê-los libertado da escravidão. Penso que talvez se Deus não tivesse escolhido outro povo para ser separado não teria tanta desobediência. Ora, quem sou eu? Afinal, se fosse outro povo, a história poderia ser diferente. Teríamos outros acontecimentos, mas nunca deixaríamos de ver a grandiosidade de Deus e o tamanho do Seu poder. Se fosse outro povo, que não estivesse no cativeiro, mas tivesse que passar pelo deserto, Deus teria nos deixado, mesmo assim, ensinamentos valiosíssimos sobre a Sua soberania e Seu sustento. Mas as escolhas de Deus são tão perfeitas, que nossa mente humana é incapaz de entender. Pois quem conheceu a mente do nosso Senhor? (Rm 11:33-36). Somos completos imperfeitos, cheios de complexos, perto da sabedoria de Deus. Ele faz tudo tão certo, que mesmo uma história de milênios atrás, ainda ensina na geração moderna.
     Houve este episódio de Corá, Datã e Abirão em que podemos observar a ingratidão de alguns e a ira de Deus - Ps: irmão, quando Deus levanta alguém para guiar um ministério, não tente passar por cima. Se quer ajudar, amém, mas se quer mostrar que é melhor, vai orar e pedir perdão! - Deus se irritou tanto com a soberba que, em resumo da ópera, fez a terra se abrir debaixo dos pés deles e os engolir (16:31-33). Mas não satisfeitos com a demonstração do poder de Deus, o povo no outro dia resolveu murmurar contra os profetas. Novamente, Deus castigou aqueles que foram contra os Seus ministros. Fez descer fogo do céu e consumiu os reclamões. Moisés, com o Espírito do Senhor, foi cheio de amor e correu para que o povo não fosse todo consumido. Deus em consideração ao Seu mais fiel amigo e devido a intimidade larga com ele, atendeu ao clamor de Moisés e cessou a praga.
     Agora imaginem se hoje Deus fizer isso na terra novamente? Será que eu e você não estaríamos na fogueira murmuradora?