Este capítulo contém algumas leis, muitas delas com nenhum exemplo de aplicação, que mostra o desejo de Deus para com o povo e a Sua ira devido aos antigos costumes trazidos do Egito. Deus faz a Sua lei da maneira que deseja usando exemplos de acontecimentos anteriores a Moisés, dentro do povo israelita. Caso contrário, não teria falado em poligamia, mulheres prisioneiras, filhos desobedientes, etc.
A cobiça dos egípcios pelas mulheres israelitas muito formosas, trouxeram algumas cativas para serem concubinas em palácios e casas de oficiais. Se no coração de um israelita houvesse cobiça pela prisioneira de guerra de outra nação, Deus fez uma lei que desse a chance da mulher ainda ser respeitada na sociedade. Com certeza, se Deus não quisesse tal união, mesmo com o teimoso livre arbítrio do homem, Ele faria com que o cobiçador deixasse a mulher partir. Neste caso, não poderia ser desrespeitada e nem vendida, seria livre para fazer o que quisesse.
No caso da poligamia, o marido que tivesse desobedecido a vontade de Deus para o casamento poderia sofrer desentendimentos familiares graves. Pois surgiria um sentimento maior para com uma esposa, então Deus não permitiria que os filhos pagassem o preço, deu ordem para que o primogênito recebesse a sua herança como deveria, mesmo que fosse filho da mulher menos amada.
Acerca do filho desobediente, é uma lei com castigo bastante severo. Não há indícios de que foi utilizada, mas ainda bem que Deus pensou nela, pois se não houvesse uma punição ameaçadora, os jovens não teriam pensado 2 vezes antes de desrespeitar seus pais. Que jovem, afinal, quer perder sua vida de forma tão dolorosa?
Deus quer o melhor e pensa em tudo nos mínimos detalhes! Então obedeça, mesmo não tendo tais castigos, sempre haverá consequências!
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